Reveillon em Dubai – Nunca mais!

Olá Peregrinos!!!

Sim! Passei um ano novo em Dubai. Estive em Dubai em dezembro de 2014. Aquele sonho de conhecer o Reveillon que saiu no Guinness Book.

Detalhe importante: Eu moro no Rio de Janeiro, onde tem uma das mais lindas queima de fogos do MUNDO, a de Copacabana, e Dubai foi meu primeiro Ano Novo fora do Brasil.

Então, consegui uma passagem para Bangkok, na Tailândia, pela Emirates. O preço estava muito bom com ida dia 07/12/2014 e volta dia 01/01/2015. Consegui fazer o stopover de 7 dias em Dubai e ainda consegui emitir meu visto pela Emirates.

Fui com meu ex, e lá fomos nós felizes e contentes e com uma expectativa do tamanho daquele Burj Khalifa haha.

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Pois bem, deixa eu ressaltar aqui antes de falar qualquer coisa que Dubai é um lugar incrível. Diferente de tudo que já na vida. Parece uma cidade futurista. A imagem da chegada de avião a noite é inesquecível.

Mas vamos ao que interessa. Eu fui para ver o Reveillon mais falado daqueles tempos como qualquer mero pobre mortal. Do chão mesmo, na rua. Nem cogitei a possibilidade de reservar um restaurante. Já estava extremamente agradecida a Deus por ter chegado lá rs. Eu queria ver os fogos do Burj khalfa e tudo que eu tinha pesquisado e perguntado era sobre o metrô, se ele iria funcionar. E a resposta que eu tinha era que no mais tardar 01:00 voltaria a funcionar.

Outra dica que todos me deram era para chegar chego. Ok! Entendido senhor!

Chegamos com 7 horas de antecedência. Foi a virada de ano mais demorada da minha vida kk.

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Nos arredores do Burj Khalifa estava cheio de tapumes, guardas, polícia, exército. Fomos revistados várias vezes. Passamos por diversas barreiras. Pra mim, sem probelmas nenhum, não tenho a menos vocação para terrorista rs.

Muitos homens solteiros eram barrados em diversas barreiras. Fica a dica, vá com família que é mais fácil.

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Por fim, conseguimos o lugar mais desejado dos desprovidos de riqueza. Em frente as fontes e com a cara no Burj Khalia.

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Chegando lá me dei conta que podia ter lavado uma canga, afinal, eram hooooorassss de espera, mas deitei na grama pinicando mesmo rs.

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Eu já estava até me acostumando a não ver ninguém de branco, pelo contrário, grande parte estava de preto né!? rs.

Não tinha nenhum show, nem música. No máximo a gente ouvia alguma música de algum restaurante ao longe. Mas de tempos em tempos as fontes dançavam. Isso era bem legal!

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Estava tudo calmo quando de repente começou um tumulto. Era uma invasão de quem não conseguiu ultrapassar a última barreira. Gente, foi assustador. Parecia o arrastão na praia de Ipanema. Eu achei que seriamos pisoteados. Os guardas davam com o cassetete, mas muitos conseguiram avançar. O que já estava cheio, ficou muito mais apertado. Mas enfim, faltava pouco para a virada e resolvi ir ao banheiro. A fila era tipo gigantesca. Nem no Ano novo de Copacabana eu tinha visto aquilo, mas eu já estava horas sem ir banheiro, então encarei. Sem brincadeira, eu fiquei 01:30 na fila. Quando voltei já era quase 00:00.

Então começou a tão esperada queima de fogos. Gente! Os lugares que até então eu tinha passado Ano Novo foram Copacabana, diversas vezes, Cabo Frio, diversas vezes e Porto Seguro. Esse do Burj Khalifa não chegava aos pés. As pessoas vibravam, gritavam. Eu entendo. Muitos eram indianos, filipinos, moradores e trabalhadores de Dubai e muitos turistas, mas para brasileiro, não enche os olhos mesmo. Graças a Deus! rs, é muito longe. Posso ver queima de fogos infinitamente mais bonita bem mais perto. Mas o perrengue não terminou aqui.

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Acabaram os fogos, acabou a festa e cadê os transportes públicos? Eu não conseigo nem descrever direito o perrengue. Os táxis estavam cobrando R$ 200,00, na época. Meu hotel era mais de 20 km dali. Nós começamos andar sem rumo. Ficou frio e eu não tinha casaco. Por fim fim decidi pagar essa fortuna, mas os taxistas estavam decidindo quem levar, me desculpem, mas peguei ranço de taxista dali. Sério! Eles olhavam para as pessoas com desdenho, até hoje não entendi, chegou uma família de americanos com duas crianças e eles simplesmente ignoravam. A impressão é que eles queriam ficar parados até de manhã. Seguimos andando sem rumo mesmo, afinal eu tinha que chegar no aeroporto as 08:00 e já eram 03:00 da manhã. Finalmente passou um taxista e cobrou R$ 90,00, isso foi 5 anos atrás, nem sei quanto daria hoje. Chegamos no hotel as 04:00, dormi um pouco e fui embora.

Bom gente eu falei no inicio que era um sonho, e se eu não tivesse realizado provavelmente seria até hoje. Talvez se eu tivesse lido um post como o meu eu iria rever o Reveillon rs. Parece que as pessoas tem vergonha de contar derrota ou o meu perrengue nem é tão perrengue assim. Só sei que pra mim a experiência foi desagradável. Eu voltaria em Dubai 1000 vezes, mas não no Ano Novo rs. Nunca mais!!! Há não ser que eu tenha grana suficiente para ficar em uma festa de algum hotel que custa 1 rim e 2 olhos rs. Mas no momento não é meu caso. Depois disso eu já passei Ano Novo em Londres e Portugal e não passei perrengue, aprendi rs. Se eu não conseguir hospedagem que de para ir andando até o local eu nem vou. Nem que eu ande 1 hora até o hotel, mas depender de transporte público e táxi, não mesmo rs. Já ouvi amigos dizerem que passaram perrengue em Nova Iorque, Paris, enfim.

Repito, Dubai é incrível, e se você já passou Reveillon e ficou tranquilo faça inveja aqui pra mim rs.

Quem quiser ver mais histórias esse é meu canal no youtube Aqui Sou Peregrino

Beijos!

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MINIMALISMO – 2 dois SAPATOS

#minimalismo #minimalista

Olá Peregrinos!

Levanto a bandeira de que o minimalismo é individualizado. E na hora de falar de roupas e calçados, cada um sabe onde seu calo aperta. Literalmente!

Então no final do passado eu fiz o teste. Joguei todos os sapatos que estavam muito velhos fora e o que ainda era usável mas vazia tempo que eu não usava eu dei. Lembrei que perdi uma bota novinha assim. Era vermelha de camurça. Tinha usado 2 vezes em 2 anos, na terceira vez que usei fiquei a pé na rua. Estava indo jantar. Um amigo teve que ir na farmácia comprar cola, mas só deu tempo de chegar em casa mesmo. A camurça se despedaçou. Foi um show de horrores haha. Tentei reformar, mas não ficou bom. Enfim, isso é só pra dizer que as vezes compramos coisas que não temos nem lugar pra usar. Morando aqui no Rio, onde nem tem inverno, me deu uma diarreia mental achando que eu usar essa bota de camurça com frequência. Não estou dizendo que não posso ter uma bota. Mas definitivamente uma bota paquita, vermelha de camurça, NÃO!

Bom, depois do desabafo rs, vamos ao que interessa. Após destralhar meus sapatos eu comprei 2 sapatos para trabalhar, um preto e um nude, e pensei em comprar outros depois. Acontece que esse depois não chegou rs. Eu estou só com eles há 1 ano. A matemática é muito simples. O preto eu uso quando coloco roupas escuras e o nude quando uso roupas claras. Simples assim. Então no escritório onde trabalho percebi que não precisa ter mais que isso por necessidade e sim por vaidade. Se a minha vaidade falasse mais alto eu teria, mas não foi o caso. E se alguém do trabalho se incomoda com meus dois sapatos o problema já não é meu. Lembro de quando trabalhei em um escritório e todos tinham que usar uniforme. A gente recebia os terninhos e também ganhava 2 sapatos por ano, que eram iguais, claro! Lembro que muita gente reclamava em ter que usar o uniforme. Eu já não achava tão ruim, a economia que eu fazia era enorme e foi assim que comecei a viajar rsrs.

Foi essa fase da vida que me trouxe a ideia de padronizar minhas roupas no meu atual emprego. blazer lisos, calças sociais, roupas sem muita estampa pra não ficarem marcadas. Porém meu trabalho me permite isso.

Minha intenção é mostrar podemos ser minimalistas onde couber. E se no meu trabalho eu consigo ser, eu serei!

Lembrando que eu tenho outros sapatos. Ok! Para sair nos fins de semanas. Automaticamente fui usando a mesma técnica de cores. Um tênis escuro e um claro. Sandálias altas e rasteiras da mesma forma, claras e escuras. Não preciso de 10 rasteirinhas, sendo que 4 são pretas…Na hora de me arrumar me dá até confusão mental rs.

Então Peregrinos, saber o que lhe é necessário e supérfluo só depende de você. As vezes fico tentada em comprar algo que EU SEI que não vou usar muito. Se aquilo permanecer muito tempo no meu coração eu não me reprimo rs, porém a maioria das vezes a vontade passa rápido e sinto um alívio por não ter comprado. Essa é a graça da vida para mim. Sacrifico coisas para ter outras que de fato gosto mais : )

Se quiser ver meus vídeos sobre minimalismo esse é meu canal no youtube.