Morro de São Paulo / BA – Último dia

Segunda-feira, feriado de Tiradentes, último dia de viagem. Como disse no post anterior, resolvemos voltar de catamarã e ônibus e não me arrependi, o trajeto pelo mar é bem curto.

 Este último dia nós aproveitamos para andar pelas praias, passamos na 1º Praia, 2º Praia, 3º Praia e 4º Praia, está última estava super vazia e o sol estava bem quente. Vi algumas pessoas passeando de cavalo pela praia.

Voltamos para a pousada 11:30 pois o Check out era as 12:00, deu tempo de almoçar e ir para o pier. 3 horas depois chegamos em Salvador e pegamos um ônibus até o aeroporto.

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Enfim, agradecida por conhecer mais uma obra divina.

Morro de São Paulo / Bahia – 4º dia – Passeio em Boipeba

Hoje o sol apareceu com força. para nossa alegria.

Então fomos fazer o passeio da “Volta a Ilha”. Acho que esse é o passeio mais famoso, reservamos no dia anterior.  O passeio dura dura o dia todo e na época pagamos R$ 65,00 por pessoa, o almoço não está incluso.

 Acordamos cedo e fomos até a 3ª Praia, de onde partem as lanchas. São 4 ou 5 paradas incluindo Biopeba e Cairu. Eu super gostei do passeio, por um único motivo, amo andar de lancha!

A noite jantamos no restaurante Café das Artes, não é barato mas a comida é boa.

Morro de São Paulo / Bahia – 3º dia Praia da Gamboa, Mirante do Farol e Tirolesa

Acordei cedo, olhei da varanda e estava chovendo.

Voltei pra cama correndo e tentei dormir de novo pra depois acordar do pesadelo.

Acordei de novo (Graças a Deus né?) e fui novamente na varanda. Dessa vez tive essa visão.

Obrigada meu Deus.

Partimos para a praia da Gamboa. É preciso ir até o pier onde você chegou na ilha pegar um barco até lá. É rapidinho e pagamos R$ 2,00. Se a Maré estiver baixa da pra ir caminhando também.

Aqui comemos uma casquinha de siri maravilhosaaaaaa.

Também fomos em uma ilha que fica em frente a praia da Gamboa. Estava passando uma excursão e perguntei se não podíamos ir com eles, o guia fez uma preço camarada e fomos.

Na volta fomos no Farol. O Farol fica láaaa encima da montanha, e tem um Mirante com uma vista incrível. Para chegar é preciso subir a trilha que fica em frente a Igreja, por aqui também é o caminho para a Tiroleza, para quem gosta de aventuras é uma maravilha. Você desce até o mar pendurado em um cabo e desliza o bumbum na água. Aqui também foi o por do sol mais bonito que já vi, até o dia de hoje.

O Farol

O Farol e a Tirolesa

A Tirolesa

O Pôr do Sol é uma atração

A noite fomos comer pizza em um restaurante pé na areia na 2ª Praia. Achei muito fofo com luz de lamparina nas mesas e a bebida é servida nesse cacau.

Morro de São Paulo / Bahia – 1º dia dormir no Pelourinho

Estávamos marido e eu em Maceió, no ano de 2010, quando conhecemos um casal que nos contou sobre uma viagem que tinham feito para um lugar espetacular na Bahia, eles estavam falando de Morro de São Paulo. Confesso que até então nunca tinha ouvido falar deste lugar.

Quando voltamos para casa pesquisei na net e as fotos realmente agradaram, então marido e eu pensamos: Um dia iremos conhecer este lugar! Só não imaginávamos que seria no ano seguinte, no feriadão de Semana Santa em abril de 2011.

Morro de São Paulo fica na Ilha de Tinharé, município de Cairu, estado da Bahia. Como trata-se de uma ilha o acesso é pelo mar. Nós fomos de avião do Rio a Salvador e lá pegamos o Catamarã para a ilha.

O feriado começava na sexta-feira e terminava na segunda-feira com feriado de Tiradentes, então achei uma passagem na promoção Galeão x Salvador, com a ida na quinta-feira as 17:35 e a volta na madrugada de terça-feira as 03:00, teria que sair cedo do trabalho na ida e na volta ir direto do aeroporto trabalhar, brabeza né? Mas descansar é para os fracos (só Deus sabe sabe como trabalhei nesse dia, tava só o pó rsrs).

O primeiro hotel que reservei foi no Pelourinho, queria conhecer o local antes de partir para a ilha.

Bom, chegamos no aeroporto e fomos pegar pegar um táxi, mentiraaaaaaa, tem um ônibus logo na saída do aeroporto e o preço é era uma merreca, paguei R$2,70 na época. O ônibus é comum, como a maioria dos ônibus urbanos, e a viagem durou cerca de 1 hora até a Praça da Sé, ponto final dele. No caminho ele passa pela orla e pudemos ver o Farol. Não sei porque, mas toda vez que consigo essas pechinchas minha adrenalina sobe de tanta felicidade.

Chegamos na Praça da Sé já passavam das 21:00, fomos andando até o Pelourinho. Anda pra lá, anda pra cá e de repente me aparece um garoto com um bafinho de cana e oferece ajuda.

Eu disse que não precisava, ele me deu uma pulseirinha do senhor do Bonfim e disse: bem vindos a Salvador. Ele continuou a nos seguir e puxar papo, disse que não precisávamos ter medo dele e que ele falava 5 idiomas, eu perguntei como, ele disse que aprendeu com os turistas. Nos conversamos em inglês e espanhol e eu parei por aí, confesso que me deu uma bela de uma inveja, tanto tempo e dinheiro gasto pra aprender outro idioma meia boca, era só eu ter ido morar no Pelourinho.

Finalmente depois de ficar andando de rua em rua e não achar o raio da pousada eu disse: Tá bom o poliglota, leva a gente pra pousada. Ele levou, demos uma gorjeta e pronto.

A pousada ficava beeeeeemmm no Pelourinho mesmo, super barata, mas confesso que quando vi o quarto fiquei assustada rs.

Super me lembrou minha infância, quando ia em Itaperuna visitar meus bisavós que moravam numa casa muito antiga. Eu dormia num quarto com cama de palha e tinha uma janela de madeira bem grande. As vezes isso é bom pra gente dar valor ao colchão que tem em casa rs.

Enfim, chegamos tarde, jantamos rapidamente num restaurante pertinho e fomos dormir pois, de manhã cedo teria que pegar o catamarã até Morro de São Paulo, mas não sem antes fazer essas fotos onde o Michael Jackson gravou o clipe da música They Don’t Care About Us.

Morro de São Paulo / Bahia – O Drama no Catamarã

Sexta-feira da Paixão, nosso 2º dia de viagem. Saímos da pousada no Pelourinho e fomos andado até o Terminal Marítimo do Mercado Modelo que fica em frente ao Elevador Lacerda. Como estávamos no Pelourinho deu pra gente ir andando e pelo caminho vimos algumas coisas interessantes como uma homenagem a Zumbi dos Palmares e o Monumento “Cruz Caída”, então chegamos na Praça Thomé de Souza, onde ficam o Palácio Rio Branco e o Elevador Lacerda.

Palácio Rio Branco

O Elevador Lacerda esta entre os cartões postais mais famosos da Bahia, ele liga a cidade alta com a cidade baixa, foi o primeiro elevador do mundo a servir de transporte público.  Pagamos R$ 0,50 e descemos para pegar o catamarã, a vista é bem bacana.

Elevador Lacerda

Mercado Modelo

Há algumas formas de chegar na Ilha, pode ser de avião, de catamarã+ônibus e só de catamarã. O catamarã é o mais barato, R$ 75,00, então foi esse que escolhi. Nunca tinha entrando em um desses e a promessa era de 2 horas de viagem. Reservei pela internet 1 mês antes Site oficial.

Entramos no catamarã e partimos, devia ter umas 50 pessoas. Como era nossa primeira vez saímos do banco e ficamos lá frente curtindo a paisagem. Até aí estava tudo lindo.

Depois de 15 minutos as ondas começaram a ficar mais fortes, aí era hora de tomar cuidado para não tomar um banho, mas até aí ainda estava tudo bem.

De repente começou uma chuva fina e nem o Jet Lee conseguiria mais desviar das ondas entrando no barco de tão forte que estavam, nessa hora olhei para o lado e vi várias pessoas vomitando.

Uma onda atravessou a porta da frente e encharcou uma garota que estava sentadinha, deu pena. Corri para tomar meu Dramin, me disseram que esse remédio evitava vômito. Um funcionário falou que quem estivesse enjoado poderia ir para trás do barco, onde balançava menos. Nem bem ele terminou de falar e todas as pessoas correram lá pra trás. como não tinha mas lugar pra ficar sentada aqui atrás ficamos em pé mesmo, mas foi a melhor coisa, porque a onda vinha sem pena na cara das pessoas rs. Só tinha um problema, eu estava agarrada na lixeira, onde os funcionários jogavam os saquinhos de vômitos e o cheiro estava insuportável, nessa hora tomei outro Dramin.

Eu já estava cansada de ficar em pé e também cansada daquele cheiro horrível quando perguntei a uma funcionária que horas eram e pasmei que só tinha passado 1 hora. Perguntei se ainda faltava muito pra chegar, ela me olhou com uma cara bem natural e disse: Falta! Hoje é um dia atípico, esse mar revolto assim é muito raro.

Legal, então eu que sou azarada rs.

O fedor estava dentro e fora do barco, com o detalhe de que as cadeiras estavam todas vazias pois, as pessoas estavam no fundo do catamarã, então vi meu marido sentado e fui sentar também.

Quando de repente olho pra ele e ele também está vomitando, nessa hora resolvi me entregar, já não tinha mais forças nem pra segurar o vômito, aquele barco chacoalhando mais do que um sambista, me estiquei em umas cinco cadeiras e deitei, então pensei: Meu Deus, recebe meu espírito!

Depois disso eu simplesmente apaguei, não vi mais nada, acordei com meu marido falando: Levanta, chegamos!

Quando abri os olhos eu vi um mar calmo, o sol brilhando e pássaros voando, então perguntei: Chegamos onde? No céu?

Parecia que nada tinha acontecido, que foi tudo um pesadelo rs.

Espero que você não tenha ficado assustado rs. Como a funcionária disse, isso é raro acontecer. Na dúvida eu voltei de Catamarã+Ônibus onde a maior parte é feita por terra.


Morro de São Paulo / Bahia – 2º dia – Chegando na Ilha – Onde ficar

A ilha é bem grande, mas as praias mais famosas são poucas. 5 praias que foram batizadas como 1ª Praia, 2ª Praia, 3ª Praia, 4ª Praia e 5ª Praia, está última foi a única que não consegui fazer andando, só vi de longe mesmo, mas as 4 primeiras são muito fáceis de conhecer caminhando.
Assim que chegamos na ilha pagamos uma taxa de turismo de R$ 15,00 por pessoa. Fomos andando até a pousada. São várias pousadas, as mais caras ficam em frente a praia, eu reservei a Estrela do Morro que fica na Vila, é no início. Quando chega na ilha vai subir uma ladeirinha, vai passar pela Igreja, vai passar pela Praça Aureliano Lima, que é rodeada de pousadas, restaurantes e tem feirinha a noite. Depois da praça tem uma rua movimentada, é nela a pousada que fiquei.

A pousada fica encima de um restaurante, como muitas delas nesta localidade. Descendo esta rua vai chegar num centrinho e verá a 1ª Praia, ande mais um pouco e chegará na 2ª Praia que é colada na na 3ª Praia. Se andar mais chegará na 4ª Praia.


Na foto se pode ver todas elas.Quem quiser se hospedar frente ao mar eu indico as pousadas da 2ª Praia onde também a vários restaurantes com mesas iluminadas com velas. Quem quiser economizar, fica na Vila onde também há vários restaurantes. Este é um bom site para pesquisar Hospedagem.

Foto tirada da varanda da pousada

Pracinha

Assim que descemos do catamarã vários vi vários meninos com carrinho de mão para carregar as malas dos turistas. Eu estava de mochila e a pousada era perto, então não precisei, mas se você for com malas e o hotel não for na Vila é melhor negociar com os meninos.
Chegamos na pousada já passavam das 14:00 e a fome estava matando, fora que eu estava totalmente grogue por causa dos Dramins.Amoçamos num PF na Pracinha e depois fomos conhecer a praia, o tempo estava nublado. Passamos pela 1ª e 2ª Praia.

A noite fomos jantar no restaurante Bianco e Nero, em frente a pousada, o preço é salgado.